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Movimento Fé e Política do Sul Fluminense promove Encontro com o tema: Espiritualidade Libertadora, em Volta Redonda com a participação especial da Pastoral Afro

O Movimento Fé e Política do Sul Fluminense promoveu primeiro encontro do ano, 17 de fevereiro, no auditório do Colégio Estadual Manuel Marinho, Volta Redonda, com o tema: Espiritualidade Libertadora, sob assessoria do doutor em teologia, assessor da CEBs Nacional, professor Celso Pinto Carias. A Pastoral Afro de Volta Redonda abriu o Encontro com momento de oração inculturado, destacando os frutos da terra, do povo negro, Santa Josefina Bakita e Negra Mariama, Nossa Senhora Aparecida. Padre Jorge Axé salientou a complementariedade entre Fé e Política, suas vivências, desafios e esperanças. O professor Celso Carias falou sobre a Espiritualidade em um sentido mais amplo do sentido da palavra em que perpasse toda a vida humana com suas complexidades da existência, a necessidade do ser humano aceitar sua própria condição humana e ao mesmo tempo a condição do outro com suas imperfeições, diferenças e esperanças. O respeito incondicional aos direitos humanos fundamentais que toda pessoa merece nas relações sociais, pessoais e interpessoais.

“O conceito de Espiritualidade Libertadora é ambíguo, isto porque toda espiritualidade já é libertadora. Ela está além de tudo que possamos pensar, senão não é espiritualidade. É o movimento do espírito, e daquilo que nos conduz. É o combustível que ajuda toda nossa vida. É a nossa escolha espiritual. Qual deve ser o conteúdo espiritual? A espiritualidade não deve estar desligada da vida do dia-a-dia, pois tudo está interligado. Na questão dos direitos humanos por exemplo não é: defender os que causam o mal, separar as pessoas devido aos seus comportamentos, opções, sucessos ou fracassos. A fé é uma resposta humana que dá sentido à vida. Jesus Cristo passou pela humanidade, superou toda a perseguição de seus inimigos. O Evangelho de Marcos vai direto ao ponto da ação missionária de Jesus e as consequências frente ao poder constituído. Havia um grupo que queria pegar Jesus pelo pé, isto aconteceu quando ele entra na sinagoga. Eles questionaram seu comportamento em relação aos costumes e leis. Esses costumes eram preconceituosos e discriminatórios. As pessoas eram consideradas impuras, porque portavam a doença da lepra, hanseníase. Jesus pratica o respeito aos direitos humanos e coloca no centro de tudo: a pessoa humana”, explicou Celso.

No segundo momento do encontro, vários participantes fizeram considerações a respeito da Espiritualidade Libertadora com os desafios enfrentados, dúvidas e expectativas.

A coordenação do Movimento Fé Política do Sul Fluminense explicou como participar do 12º Encontro Nacional de Fé Política, de 5 a 7 de abril, em Belo Horizonte (MG).

 

Vagner Mattos