PARÓQUIA
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Estudo da Campanha da Fraternidade pretende promover a cultura da paz

Cerca de cem lideranças das comunidades eclesiais participaram do estudo sobre a Campanha da Fraternidade, com assessoria da teóloga e professora do curso de Direito do UBM, Maria Joaquina. O estudo aconteceu no dia 17 de fevereiro no Centro Pastoral Paroquial.


A assessora abriu a explanação explicando os diversos tipos e facetas da violência: cultural, estrutural e como ela afeta e muda o comportamento social da pessoa humana. Segundo ela, na cultura da violência costuma-se atribuir a culpa à vítima. Por exemplo, a estuprada é vista como mulher que se veste de forma imoral ou por não se dar ao respeito. O adolescente, por ser drogado, sofre o que merece e, muitas vezes, a morte. A cultura da violência tende a separar os bons dos maus. Comumente os maus estão nas classes inferiores ou em indivíduos situados em circunstâncias muito particulares, tais como imigrantes, migrantes ou os que têm orientação sexual diferenciada.


 - A violência é uma forma de dominação imposta com opressão que destrói a pessoa como um todo e de maneira sutil, nós também nos tornamos violentos aceitando tudo que a mídia apresenta como verdade. É preciso ter o senso crítico diante dos fatos e situações de violência. Existe a violência direta: estupro, assassinato e agressão. A  estrutural: desemprego, escolas e o sistema de saúde abandonados, o que estimula e avança a violência, disseminando atitudes violentas. O problema é muito maior do que a gente pensa, e é necessário mudança de postura urgente - explicou Maria Joaquina.


No segundo momento foi ressaltado como a palavra de Deus e os documentos da Doutrina Social da Igreja podem ajudar, destacando como Jesus enfrentava a violência: oferecendo e pregando amor aos inimigos. 


O estudo foi encerrado com sugestões práticas de superação da violência como apoiar as iniciativas das pastorais sociais nas comunidades e promover gestos concretos de cultura da paz. 

Vagner Mattos